terça-feira, 28 de abril de 2009

Quando o jogo acaba

Um jogo inteligente. Três jogadores. Estratégias sutis. Agora sim, informação completa. O terceiro jogador deixou que os outros dois jogadores jogassem e decidissem, assim, os resultados do jogo.

Jogo sequencial, payoff indefinido. Incoerente e desconexo. Talvez alguém se confundisse e dissesse que era simultâneo. Não, não tinha nada de simultâneo ali.

O jogo se repete. E se repete. Dois jogadores. Um com perfil racional. Outro, amante do risco. E quando se aposta, a probabilidade de não ganhar é muito maior que a probabilidade de ganhar.

O jogo acaba. E para quebrar o tédio, a surpresa é que se tratava de um jogo de soma zero: alguém tem que perder para alguém ganhar. Ironicamente, o terceiro jogador, que deixou os outros dois jogadores decidirem o jogo deve ser o único com resultado positivo.

Eu perdi. Mas saí ganhando. Por amor, até mesmo ao risco, os meus dias se constroem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário