terça-feira, 15 de janeiro de 2008

E a realidade...

É a realidade!

Nada como fantasiar e ter um choque de realidade.

Diálogo, num futuro distante, com a minha filha:

Ana (minha filha por enquanto se chamará Ana!): Mãe, como você e o papai se conheceram?

Eu: Então filha… Eu já nem era muito nova assim. Conheci seu pai num curso que eu fazia à noite, depois do trabalho. Quando nos conhecemos, ele namorava. Mas agia como se não namorasse. Além disso, ele jogava poker, como hoje. Mas na época ele perdia menos que hoje, porque ele mentia que ia jogar e às vezes ia me ver. Apesar que hoje em dia ele pode dizer que vai jogar poker e ficar com outra, né? E pior, está gastando com outra, agora que ele já não é mais estudante…

Ana: Mas mãe, se o papai namorava com outra, como você estava com ele?

Eu: Filha, como diz o seu pai, não faz pergunta difícil! [Mas o que veio mesmo na minha cabeça foi: é filha... se seu pai namorava com outra e eu ficava com ele, sua mãe era uma vagabunda!]

Bom, como não quero nunca dizer isso pra minha filha, não me presto mais a ficar com alguém que não seja digno de ocupar a posição de pai dela…
Pois é, mas ele nunca nem falou em namoro! E daí? E só por isso eu preciso aceitar do meu lado alguém de qualquer jeito? É… as vezes eu não entendo como eu consigo perder tanto tempo….

P.S.: Aos desavisados que hora ou outra não gostam do que lêem aqui: não me importo! Porque é E-X-A-T-A-M-E-N-T-E o que eu penso… Pode mudar, amanhã, claro! Mas por hoje, é assim!