Não faz nem uma semana que estou longe de casa e tanta coisa já aconteceu. Ando escrevendo muito, sem pensar tanto, no meu caderninho que carrego na bolsa. Da última quinta-feira pra cá já foram cálculos, planos esboçados, sonhos desenhados, fantasias riscadas, expectativas redimensionadas. A realidade começa a tomar conta dos dias, conforme as páginas são viradas.
Tentei começar a descrever cada um dos dias e do que tem acontecido aqui, mas cansei. Tudo já parecia velho e sem graça no momento que eu tentava pensar sobre isso. As palavras só saíram à lápis, no meio de rabiscos, durante uma pausa e outra de dias tão agitados.
Então, se você quer saber, me pergunte. Porque tenho tido uma vontade incontrolável de calar e só responder o que me perguntam. A minha análise termina onde a vida do outro começa. Eu tenho sim minhas opiniões formadas, mas aprendi que palavras só são válidas quando requeridas. Eu vou mudar de ideia muito em breve, é só cansado e preguiça, eu sei... Mas, por hoje, não quero falar do que passou, nem do que terminou, nem do que nunca existiu. Por hoje, eu só quero dormir e deixar que os sonhos venham, sem desejá-los mais.
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