“Eu ando pelo mundo prestando atenção nas cores que eu não sei o nome”.
E tantas cores se misturam em cada forma de estar nos mesmos lugares, em diferentes ângulos. Mas é nos lugares diferentes que me encontro cada vez mais no estar de cada coisa. Eu quero chegar antes do que realmente chego…
Nos mesmos lugares acabo vestindo a minha armadura, sem conseguir proteger-me de fato. Não sei mais estar nos mesmos lugares alheia aos mesmos fatos vindos de outras pessoas.
Eu ando pelo mundo com um sorriso no rosto e choro baixinho quando deixo o mundo do lado de fora. Transito entre dois lados. Me mostro, me entrego. Me machuco. Um sorriso mesmo assim. Gosto da sensação dos opostos conflitando dentro de mim. Minha alegreia, meu cansaço. Queria o oposto.
["Meu amor, cadê você? Eu acordei e não tem ninguém ao lado".]
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