Ontem, relendo meu texto e saboreando devagar o que enfim, sentia, pensei comigo:
“Dessa vez escrevi o texto por mim. E cada um deles, todos eles, quando lerem esse texto, vão ler e identificar-se. Vão achar que, mais uma vez, como sempre, esta é só uma forma de manter-me próxima, chamar atenção.”
Sorri sozinha. Que bobagem!
O ego é uma coisa louca e eu sei que não adianta espernear, e gritar, e pedir pe-la-mor-de-deus para que cada um deles acredite que minha postura em relação às coisas que me fazem mal mudou. Que comecei a valorizar certas coisas simples e fáceis. E proporcionais. E que perder tempo com a pessoa errada é só perder tempo…
No fim, cada um acredita só no que quer. E eu não faço mais questão de provar nada a ninguém.
Se o texto é pra você? Se ele te serve, então ele é pra você. Mas no fundo, o texto anterior foi feito pra mim. Para que eu possa lê-lo e relê-lo cada vez que eu sentir aquela vontade em repetir meus padrões. Cada vez que eu me olhar e me enxergar andando novamente na corda bamba. E poder lembrar que eu já acordei!
Pra sentir novamente e reafirmar as minhas vontades de ser diferente… Que de confusões já bastam as minhas.
Não vou tentar convencer ninguém de nada. Acredite no que quiser. Já não me importo… Mas quem se importa?
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