Dias curtos de dezembro que parecem não caber em mim.
Que o ano termine logo mas que fique tudo de melhor que 2008 me trouxe. A algum tempo atrás, eu pediria que 2008 levasse embora o que já não funciona. É quase igual, e muito diferente.
Sinto tanto de tudo, tudo de um tanto, que quase chego a ter vontade de gritar. Euforia, quando passa, acaba. Dessa vez é diferente. Vem em doses certas, equilibradas. Deixando sã a minha loucura.
Tão sã que nem parece real. A minha realidade se parece um pouco com a idealização de muitos. Até mesmo com as fantasias que eu idealizava para mim.
Não desacredito. Só vivo. Esses dias curtos de dezembro.
Deixo a chuva cair lá fora e saio sem guarda-chuvas. Ah, as chuvas de dezembro. Que terminam de lavar as paranóias que já foram um dia. Quase irreais, um breve lapso quebrando a uniformidade de toda minha inteireza instalada.
Que os dias curtos de dezembro se prolonguem por um ano. E mantenham reais o que já foi fantasia um dia. Alegria?
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